terça-feira, 27 de setembro de 2011

A ÉTICA DA BASE ALIADA É ASSIM

A INCRÍVEL HISTÓRIA DA MINISTRA DO TCU, SEU FILHO GOVERNADOR E UMA EMPRESA DE LOCAÇÃO DE VEÍCULOS QUE RECEBE DINHEIRO PÚBLICO

A deputada Ana Arraes (PSB-PE), eleita ministra do TCU em razão da mobilização do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), seu filho, concedeu entrevistas em que o “zelo pelo dinheiro público” e a necessidade apareciam numa relação de oposição. Uma coisa espantosa mesmo! Parece que ela não é apenas uma teórica dessa perniciosa contradição. Leiam o que informam Fernando Mello e Felipe Coutinho, na Folha:

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e a mãe dele, a deputada federal Ana Arraes (PSB-PE), já pagaram cerca de R$ 300 mil em verbas públicas a uma locadora de automóveis de uma filiada ao PSB. A BSB Locadora não tem carros suficientes para cumprir seus contratos, não possui site nem número na lista telefônica e tem como endereço uma sala fechada na periferia de Brasília. Graças à mobilização feita pelo filho, Ana Arraes foi eleita na semana passada para o TCU (Tribunal de Contas da União), órgão que fiscaliza o uso de verba pública. A relação de Campos e de Ana Arraes com a locadora extrapola os serviços fornecidos oferecidos pela empresa. A sócia majoritária da BSB, Renata Ferreira, é filiada ao PSB -legenda presidida pelo governador.

Renata resolveu entrar no partido em outubro de 2009, uma semana depois de ter vencido uma licitação para fornecer automóveis para a representação do governo pernambucano em Brasília. Renata também tem emprego, como terceirizada, no Ministério de Ciência e Tecnologia, que no governo Lula foi comandado pelo PSB -no primeiro mandato, foi dirigido pelo próprio Campos. O pai dela, Esmerino Ferreira, trabalha no gabinete de Ana Arraes desde 2007. Antes, foi o motorista de Campos entre 1998 e 2006. No cabeçalho das mensagens enviadas pelo fax da casa da dona da locadora, não aparecem os nomes da empresa ou dos proprietários -mas o de “Eduardo Campos”.

A locadora foi criada em 21 de julho de 2008. Segundo um dos sócios, a empresa não tinha veículos no início e usava carros da família, por conta das dificuldades para obter financiamento. Até que, no ano seguinte, ganhou o contrato do governo de Pernambuco.
Com um capital social de R$ 8 mil, a BSB Locadora já faturou mais de R$ 540 mil de verbas públicas. A empresa recebeu R$ 210 mil do governo de Pernambuco na gestão de Campos, outros R$ 93 mil do gabinete de Ana Arraes, segundo dados oficiais dos dois órgãos. Recebeu, ainda, R$ 40 mil do PSB nacional, de acordo com notas fiscais que a Folha obteve, de 2009. Nos quatro dias em que a Folha foi até a locadora, na cidade satélite de Samambaia, a sala estava trancada por uma porta de vidro. Aqui

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O MÉTODO PETRALHA VAI ACABAR VENCENDO

Bandeiras dos tucanos, como LRF, são atribuídas a PT, aponta pesquisa

Adriana Vasconcelos, O Globo

Saiu caro para o PSDB não ter defendido o legado dos oito anos do governo de Fernando Henrique Cardoso nas últimas três campanhas presidenciais. Essa foi a conclusão que a cúpula tucana chegou nesta terça-feira após a apresentação de pesquisas encomendadas pelo partido ao cientista político Antonio Lavareda.

Embora o Plano Real continue lembrado como o principal ativo do PSDB, o PT acabou se apropriando de várias bandeiras dos tucanos, a ponto de 60% dos brasileiros atribuírem a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) aos petistas, esquecendo-se que eles votaram contra a proposta.

- Durante dez anos não defendemos o que fizemos. Esquecemos o nosso partido e permitimos que o PT se apropriasse do que fizemos - disse o presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE).

Os tucanos constataram que os escândalos de corrupção que eclodiram no governo Lula acabaram colando na imagem do PT de forma definitiva. A maioria dos brasileiros, porém, considera que o grau de corrupção na gestão do PT é igual ao do governo de FH.

A pesquisa mostrou que 70% da população do país consideram a gestão petista como uma continuidade da iniciada pelos tucanos.

Já a faxina ética deflagrada pela presidente Dilma Rousseff ainda não convenceu totalmente a população. Pelo menos 40% dos ouvidos consideram que Dilma tem sido seletiva na apuração dos desvios, embora outros 40% achem que ela quer, de fato, enfrentar a corrupção.

A pesquisa mostrou também que todos os benefícios sociais existentes no país são vinculados ao governo do PT, embora o PSDB tenha lançado o Bolsa Escola, embrião do Bolsa Família.

DEU EM "O GLOBO"

Para mudar o Congresso

Não há sistema eleitoral perfeito. Se existisse, todos os paises democráticos teriam adotado as mesmas regras que definem a conversão de votos dos eleitores em representação política de candidatos e partidos. Nem o voto distrital nem o voto proporcional são capazes de eliminar a corrupção, a imoralidade e o desperdício de dinheiro público que se tornaram endêmicos no país. O único antídoto eficaz contra esses males é a criação de instituições democráticas fortes e confiáveis que garantam a liberdade individual e o respeito ao estado de direito; o resto são eufemismos para diminuí-los, em nome do “bem comum”. Portanto, quando analisamos reforma política, é fundamental compreender se ela fortalece ou enfraquece as instituições democráticas.

A reforma política que tramita na Câmara vislumbra criar um sistema eleitoral inusitado. Trata-se do voto proporcional misto com lista fechada. Em nome do “bem comum”, caçariam o nosso direito de escolher os deputados, obrigando-nos a votar apenas no partido. Os candidatos seriam selecionados pela cúpula partidária, o que asseguraria a eleição permanente dos caciques da legenda; eles encabeçariam o topo da lista partidária e teriam cadeira cativa na Câmara. Em nome do “bem comum”, seria instituído o financiamento público de campanha. Seremos convocados a pagar todas as campanhas políticas com o dinheiro dos nossos impostos. Renunciaríamos a parte dos recursos que financiam a saúde, a segurança e a educação pública para custear as campanhas políticas. Não seria uma surpresa se criassem mais um imposto - a CPMF das Eleições. Mas os defensores desta proposta alegam que a preservação do “bem comum” requer o sacrifício da liberdade de escolha do eleitor e da utilização dos nossos impostos para criarmos um sistema eleitoral capaz de fortalecer os partidos e de diminuir o peso do poder econômico nas eleições.

Na direção oposta, propomos a substituição do sistema atual pelo voto distrital. No novo sistema, cada Estado seria dividido em distritos com algumas centenas de milhares de eleitores; cada distrito elegeria um único deputado pelo voto majoritário de seus eleitores. Desta forma, o voto distrital prioriza o fortalecimento das instituições democráticas, atacando o problema central que vem corroendo a credibilidade do Poder Legislativo: a falta de responsabilização - accountability - dos nossos deputados. Hoje, apenas 36 dos 513 deputados federais se elegem com voto próprio; a maioria necessita das artimanhas do voto da legenda, das coligações partidárias e das celebridades que “puxam” votos para conquistar uma cadeira no Congresso. O voto distrital acaba com o deputado “genérico” que vaga pelo Estado em busca de votos e que prioriza os interesses corporativistas. Gostaria de ver um parlamentar aumentar o seu próprio salário ou votar o aumento de imposto e voltar ao seu distrito para prestar contas aos seus eleitores. O voto distrital permite ao eleitor cobrar e fiscalizar o seu representante e julgar com mais propriedade o seu desempenho no Congresso. A reeleição do deputado dependerá exclusivamente dos seus feitos; não há coeficiente eleitoral ou legenda partidária que irão livrá-lo da derrota nas urnas se o seu desempenho político for rejeitado pelo eleitor.

Precisamos de uma reforma política que dê mais poder ao eleitor de fiscalizar e cobrar o seu parlamentar e que aumente significativamente a responsabilização individual da atuação do parlamentar. Esta combinação ajudará a resgatar a credibilidade e o prestígio do Legislativo. Hoje, temos um Congresso submisso aos interesses das corporações e distante da população - 70% dos eleitores não se recordam em quem votaram para deputado. O sistema atual colaborou para eliminar o equilíbrio constitucional entre os Três Poderes, criando um Poder Executivo anabolizado e um Legislativo atrofiado. Precisamos de um Congresso forte e independente que represente os interesses dos eleitores e que seja capaz de servir de contrapeso ao Executivo. O voto distrital não é a solução para todos os problemas, mas ele contribuirá para distinguirmos o joio do trigo no Congresso. Isso não é pouca coisa. O êxito da reforma política depende da pressão e da mobilização da sociedade. Assine e participe do Movimento “Eu Voto Distrital” http://www.euvotodistrital.org.br/

PARA ANÁLISE E REFLEXÃO

Sabe quantos países com governo socialista restam agora em toda a União Européia?
Apenas 3:
  1. Grécia
  2. Portugal
  3. Espanha.
Os 3 estão endividados até o pescoço.
Porquê será, hein?
A esquerda não diz que o socialismo é a solução p/ o mundo?

Como bem disse Margaret Thatcher qdo. 1ª Ministra da Grã-Bretanha:

"o socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros"

A frase abaixo foi dita no ano de 1931, por Adrian Rogers
"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que tira de outro alguém. Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a.”
Adrian Rogers, 1931

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

TIO REI E A MINHA LUTA - HOMENS DE BEM UNAMO-NOS, ELES JÁ SE UNIRAM

No dia em que milhares de brasileiros saíram às ruas para protestar contra a corrupção, a UNE não saiu, não!
É que a UNE estava contando dinheiro.
O governo petista já repassou aos pelegos mais de R$ 10 milhões e vai dar outros R$ 40 milhões para eles construírem uma sede de 13 andares, que serão ocupados pelo seu vazio de idéias, pelo seu vazio moral, pelo seu vazio ético.

No dia em que milhares de brasileiros saíram às ruas para protestar contra a corrupção, a CUT não saiu, não!
É que a CUT estava contando dinheiro.
O governo petista decidiu repassar para as centrais sindicais uma parte do indecoroso imposto cobrado mesmo de trabalhadores não-sindicalizados. Além disso, boa parte dos quadros das centrais exerce cargos de confiança na máquina federal.

No dia em que milhares de brasileiros saíram às ruas para protestar contra a corrupção, o MST não saiu, não!
É que o MST estava contando dinheiro.
O movimento só existe porque o governo o mantém com recursos públicos. Preferiu fazer protestos contra a modernização da agricultura.

No dia em que milhares de brasileiros saíram às ruas para protestar contra a corrupção, os ditos movimentos sociais não saíram, não!
É que os ditos movimentos sociais estavam contando dinheiro.
Preferiram insistir no seu estranho protesto a favor, chamado “Grito dos Excluídos”. Na verdade, são os “incluídos” da ordem petista.

Os milhares que saíram às ruas, com raras exceções, não têm partido, não pertencem a grupos, não reconhecem um líder, não seguem a manada, não se comportam como bando, não brandem bandeiras vermelhas, não cultuam cadáveres de falsos mártires nem se encantam com profetas pés-de-chinelo.

Os milhares que saíram às ruas estudam, trabalham, pagam impostos, têm sonhos, querem um país melhor, estão enfarados da roubalheira, repudiam a ignorância, a pilantragem, lutam por uma vida melhor e sabem que a verdadeira conquista é a que se dá pelo esforço.

Os milhares que saíram às ruas não agüentam mais o conchavo, têm asco dos vigaristas que tomaram de assalto o país, não acreditam mais na propaganda oficial, repudiam a política como exercício da mentira, chamam de farsantes os que, em nome do combate à pobreza, pilham o país, dedicam-se a negociatas, metem-se em maquinações políticas que passam longe do interesse público.

O MSP - O Movimento dos Sem-Político
Vocês viram que os milhares que saíram às ruas estavam acompanhados apenas de seus pares, que, como eles, também saíram às ruas. Era o verdadeiro Movimento dos Sem-Político. Não que eles não pudessem aparecer por ali. O PSOL até tentou “embandeirar” os protestos, mas os presentes não aceitaram. Aquele era um movimento das ruas, não dos utopista do século retrasado, que ainda vêm nos falar, santo Deus!, de “socialismo com liberdade”.

Se políticos aparecessem para também protestar — não para guiar o povo —, teriam sido bem-recebidos, mas eles não apareceram porque nem se deram conta ainda de que alguma coisa está em gestação, de que um movimento está em curso, de que algo se move no ventre da sociedade brasileira.

Na semana em que milhares de brasileiros evidenciavam nas redes sociais e nos blogs e sites jornalísticos que estão enfarados de lambança, governistas e oposicionistas estavam mantendo conversinhas ao pé do ouvido para tentar preencher a próxima vaga do Tribunal de Contas da União. A escolha do nome virou parte das articulações para a disputa pela Presidência da República em 2014… Governistas e oposicionistas que se metem nesse tipo de articulação, da forma como se dá, não estão percebendo que começa a nascer um movimento, que já reúne milhares de pessoas, que não mais aceita esse minueto de governistas arrogantes e oposicionistas espertalhões. Essa gente, de um lado e de outro, ficou irremediavelmente velha de espírito.

Os caras-pintadas, desta feita, não puderam contar com a máquina dos governos de oposição, como aconteceu com o Movimento das Diretas-Já e do impeachment de Collor. Ontem, e assim será por um bom tempo, eram as pessoas por elas mesmas. Sim, algo se move na sociedade. E é inútil se apresentar para “dirigir” o movimento. Marina Silva até percebeu a onda, mas errou ao apostar que os outros não perceberam a sua onda. Esse movimento, dona Marina, não nasce com assessoria de imprensa, assessoria de imagem, assessoria política e forte suporte financeiro. O seu apartidarismo, candidata, é transitório; o dos brasileiros que foram às ruas é uma condição da liberdade.

O maior em nove anos
Os milhares que saíram às ruas ontem, tratados com desdém nos telejornais, fizeram a maior manifestação de protesto contra o “regime petista” em seus nove anos de duração. E algo me diz que vai continuar e tende a crescer. Pagamos um dos maiores impostos do mundo para ter um dos piores serviços públicos do mundo. Sustentamos os políticos que estão entre os mais caros do mundo para ter uma das piores classes políticas do mundo. Temos, acreditem, uma das educações mais caras do mundo para ter uma das piores escolas do mundo. Temos um dos estados mais fortes do mundo para ter uma das maiores cleptocracias do mundo.

O Movimento dos Sem-Partido não rejeita a democracia dos partidos — até porque, sem eles, só existe a ditadura do Partido Único —, mas quer saber se alguém se dispõe efetivamente a romper esse ciclo de conveniências e conivências. Os milhares que foram às ruas desafiaram o risco de ser demonizados pelos esbirros do oficialismo. Perderam o medo.

Sim, em passado nem tão recente, em 2007, um grupo tentou organizar uma reação à corrupção, que se generalizava. Não chegou a crescer como este de agora, mas se fez notar. Tinha uma espécie de palavra-chave para identificar os indignados: “Cansei!” O movimento foi impiedosamente ridicularizado. Escrevi a respeito à época. Foi tratado como coisa de dondocas, de deslumbrados insatisfeitos com o que se dizia ser a “democratização” do Brasil. Houve estúpidos que afirmaram que eram ricos que não suportavam ver pobres nos aviões — como se o caos aéreo punisse apenas os endinheirados.

A menor tentativa de esboçar uma reação aos desmandos dos ditos “progressistas” era tratada a pauladas. Na Folha, Laura Capriglione chegou a ridicularizar uma passeata de estudantes da USP, feita no campus da universidade, que protestavam contra as greves. Os que queriam estudar foram tratados como um bando de reacionários. Os indignados com a corrupção e com a mistificação perderam o medo.

Enfrentar a desqualificação
A tentativa de desqualificação virá — na verdade, já veio. Veículos a soldo, dedicados ao subjornalismo oficialista, alimentado com dinheiro público, já fazem pouco caso das manifestações. As TVs ontem deram menos visibilidade aos protestos do que dariam a uma manifestação de descontentamento no, deixe-me ver, Bahrein! Parece que há gente que acha que democracia é uma coisa importante no Egito, na Líbia e na Síria, mas não no Brasil.

É inútil! Os milhares que foram às ruas ontem não precisam da oposição, não precisam do subjornalismo, não precisam do jornalismo simpático às manifestações de protesto do Iêmen… A dinâmica hoje em dia é outra.

Que os sem-partido, sem-grupos, sem-líder, sem-bando, sem-bandeiras vermelhas, sem-mártires e sem-profetas insistam. A oposição, se quiser, que se junte. Quem sabe até ela aprenda a ser livre e também diga com clareza: “Não, vocês não podem!”

Por Reinaldo Azevedo

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A CORRUPÇÃO, IRMÃ SIAMESA DO PT, NÃO DEVE FICAR

Felizmente o brasileiro está acordando e começando a se mexer contra a corrupção. Mas para acabar com a corrupção é necessário primeiro tirar o PT do poder. Enquanto essa canalhada estiver no poder a corrupção só crescerá, pois, além de falar mal do governo anterior, sem o qual eles não teriam durado um ano, eles não sabem fazer mais nada além de favorecer a corrupção neste país.
Então, pra começar, temos que rifar o PT.