sábado, 25 de setembro de 2010

AO INVÉS DE TAMIFLU, NEMBUTAL

Pelas informações que nos passaram nos últimos dias, aquela compra de Tamiflú, que tanto bem causou a alguns privilegiados sobrinhos da tiadilma e da tierenice, não era suficiente para atender a todos os brasileiros que necessitavam do remédio, mas mesmo assim sobrou boa parte do que foi comprado.

É certo que a compra atingiu seu objetivo, disso não podemos duvidar. Se, para um menino recém-chegado da ANAC, rendeu em espécie, duzentos mil reais, imagine para aqueles que estiveram no processo desde o início. Então, com certeza a compra atingiu o objetivo. Quanto à gripe suína ou aviária, sabe-se lá qual, isso, diante das circunstâncias virou mero detalhe. Tanto que sobrou uma quantidade considerável de Tamiflú. Depois de distribuídas as benesses que resultou da compra, pra quê se preocupar com a gripe que ameaçava matar alguns brasileiros? Até porque, desde sempre eles tinham conhecimento que a gripe suína era menos letal que a gripe comum, bastava ver as estatísticas dos óbitos de uma e de outra.

Pena que sobrou Tamiflú e não Nembutal, porque parece ter acabado o estoque de anestésico. Senão como explicar o que vem acontecendo nos últimos dias? Ou o povo está acordando de um sono profundo por falta de administração de doses cavalares de anestésico ou então, de tanto ser anestesiado nos últimos oito anos, o medicamento não faz mais efeito. Qualquer uma das alternativas remete-nos à lamentar que tenha sobrado tanto Tamiflú ao invés de Nembutal.

O povo livre do efeito da anestesia passa a acreditar no que vê e lê, no que as pessoas falam na igreja, no boteco, no campo de futebol, na festa de aniversário do filho. E parece que o falatório nesses locais não é nada bom para o pessoal que achava ser o povo um mero detalhe nas eleições.

Que falta faz o Nembutal.

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