Olhando a Veja de 28/01/2009 me deparei com uma foto dos assessores de Obama na página 60, que me levou a fazer um reflexão sobre aqueles assessores e os assessores do "ético-mor".
Quando o Obama foi eleito, ouvimos muitas coisas sem nexo sendo dita, mas a que causou mais espanto foi a palavra do "ético-mor" traçando um paralelo entre a eleição de Barack e a sua. Segundo o prisma do "ético-mor", assim como ele foi o primeiro operário a chegar à Presidência do Brasil, Obama foi o primeiro negro a assumir a Presidência dos EUA. Isso, segundo o "ético-mor", os fazem iguais. Parece brincadeira, mas não é, foi dito mesmo pelo chefe da turma. Pra mim continua sendo brincadeira.
Mas, brincadeiras à parte, já que comparar o "ético-mor" com Barack Obama seria a mesma coisa comparar fusca com ferrari, aquela foto na Veja me levou a uma reflexão sobre os assessores que cada um escolheu para que os orientem nas grandes questões.
O que me chamou a atenção é que, sendo o Barack um negro, naquela foto da Veja não se vê nenhum negro. A mesma foto que fosse tirada do governo desta turma teria um monte de ex-operários, ou operários, como quer a turma. Na visão da turma era necessário encher o governo com os ex-operários, para carimbar que este governo é de alguém que foi operário. A ficha corrida, ou curriculum, quase nunca veio ao caso.
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