Acabei de assistir a participação do "ético-mor" no programa Canal Livre da Bandeirantes e tenho algumas considerações a fazer.
1. O "ético-mor" continua sem educação e não consegue desenvolver um diálogo civilizado. As pessoas que são seus interlocutores só falam quando ele deixa. Enquanto ele não permitir, as pessoas são praticamente mandadas calar a boca, ou seja, ele não admite ser contestado.
2. Quando lhe perguntaram se ele seria candidato a Secretário-Geral da ONU, a resposta foi digna de entrar para o livro dos absurdos. Segundo o "ético-mor", aquele organismo internacional não pode ser comandado por pessoa que seja mais poderosa do que os presidentes dos países que representa. Por isso a ONU tem que ser comandada por um burocrata inexpressivo. Não sei se todos entenderam? O "ético-mor" não se candidatará ao cargo de Secretário-Geral da ONU porque ele é mais poderoso que todos os presidentes dos países representados pelo organismo. É bom lembrar que todos os países do mundo são representados pela ONU.
3. Quando foi questionado sobre o controle que seu governo tentou várias vezes impor aos veículos de comunicação, o "ético-mor", dentre tantas saídas pela tangente, falou que mandou o ministro Flanklin Martins averiguar no mundo todo qual o país que faz isso e não encontrou nenhum país que contrala os meios de comunicações. Nesta fala demonstrou duas coisas: primeiro, ficou claro que a intenção de controlar as informações não é um fantasma, ela existiu e existe, senão porque mandaria um ministro pesquisar em qual país se controla os meios de comunicações. Segundo, a resposta do Flanklin Martins, sempre ele, foi muito generosa com Cuba, Venezuela, China e tantos outros países que controlam os meios de comunicações.
4. Não deu para entender porque a Bandeirantes mandou tantos jornalistas para Brasília a fim de participar do programa, se não era para fazer perguntas ao "ético-mor", pois o que se viu foi um monte de senhores babando durante as besteiras que o entrevistado falava. Exceção a Datena, que falou que em Cuba há controle dos meios de comunicações e de Boris Casoy que contestou o fato de o "ético-mor" afirmar que o poder público deveria descobrir um meio de controlar o que as televisões exibem, todos os outros jornalistas e em todos os outros momentos o "ético-mor" falou as maiores mentiras sem contestação.
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